sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Feminicídio no Bairro Aero Clube em Volta Redonda


Uma mulher foi assassinada no final da madrugada desta quinta-feira (dia 21) no bairro Aero Clube, em Volta Redonda. Sirlene Ferreira de Lacerda, de 38 anos, foi morta a tiros quando conduzia o Corsa preto, placa KZZ 2354. Após ser atingida, a vítima perdeu o controle do veículo e bateu em um muro na Rua Ministro Salgado Filho.Segundo o delegado Wellington Vieira informou que agentes da 93ª DP já iniciaram a investigação do feminicídio. Um suspeito foi conduzido à delegacia para prestar depoimento.
Segundo informações, a vítima morava no bairro Vale Verde e trabalhava na cantina do Senai, escola profissionalizante do Sistema Firjan. A polícia militar está no local aguardando a chegada da perícia.
O ex-namorado da mulher, Elias Paulo Ferreira, de 37 anos, junto com Elder Moreira Silva, de 34 anos, foram presos na quinta-feira (21). Eles são suspeitos de autoria do crime. Segundo o delegado titular da 93ª DP (Volta Redonda), Wellington Vieira, Elias não se conformava com o fim do relacionamento do casal e que, por isso, planejou matar Sirlene.
Um tio de Sirlene, o mecânico Paulo da Silva, de 54 anos, que estava ao enterro, reconheceu como sendo de Elias, a moto usada por ele e o comparsa no dia do crime.  Os dois aparecem num vídeo, montados no veículo, chegando ao local para matar a vítima. Segundo Paulo, Elias costumava pilotar a moto pelo bairro.

Sirlene foi morta com tiro na cabeça. Vizinhos da vítima se mostraram surpresos com a atitude de Elias, considerado por eles, como uma pessoa tranquila. No entanto, disseram que Sirlene contou a alguns moradores, que Elias era violento e que batia nela. Fato que a levou  fazer um registro de agressão na Delegacia de  Atendimento a Mulher (Deam), de Volta Redonda.
Sirlene tinha terminado o namoro com Elias há cerca de três anos. Mesmo assim, ele não se conformava com a separação do casal. Ele não a esqueceu, mesmo porque, morava no mesmo bairro e seguia  sempre a ex-namorada – disse uma vizinha, que pediu para não ser identificada, por temer represália.

Fonte: Jornal Folha do Aço e Jornal Diário do Vale

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